Operação nacional prende 153 pessoas acusadas de crimes violentos no Amapá
19/05/2025
(Foto: Reprodução) Terceira fase da 'Operação Harpia' foi realizada pelas polícias Civil e Federal. Mandados de prisão foram expedidos pelo Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap). Terceira fase da Operação Harpia no Amapá
Lucas Brito/Polícia Civil
A terceira fase da Operação Harpia, ação nacional conjunta da Polícia Civil e Federal, aconteceu nesta segunda-feira (19). Ao total, 170 prisões foram realizadas, sendo 153 somente no Amapá. As outras 17 prisões foram cumpridas em Alagoas, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Paraná, Roraima, Amazonas, Santa Catarina e no Pará.
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O objetivo da ação é dar cumprimento a decretos de prisão definitiva voltados a crimes letais violentos como: homicídios, estupro de vulnerável, furto, posse de arma de fogo, estelionato e outros.
"Em menos de um ano, com as três edições da Harpia, mais de 400 pessoas, que estavam com mandados de prisão em aberto, pendentes de cumprimento, foram presas. Ressaltamos que o êxito na missão, hoje é o reflexo também dos investimentos realizados na Segurança Pública do Amapá, o que proporciona um trabalho mais efetivo ao cidadão amapaense", disse o delegado Cezar Vieira.
Durante a terceira fase da operação, se destacou o caso de um homem condenado por estuprar uma menina de 13 anos em um motel no centro de Macapá. O alvo foi encontrado em Joinville (SC), através de uma investigação durou cerca de 3 meses.
"Conseguimos através de uma ferramenta de inteligência artificial e demais informações de investigação telemática identificar essa pessoa [...]", disse o delegado Leandro Leite, coordenador do Núcleo de Capturas da Polícia Civil do Amapá.
O processo de IA identificou o homem pela retina dos olhos e contorno de rosto em um perfil nas redes sociais, ele utilizava sobrenome diferente. O homem mudou a aparência, começou a usar óculos e barba para não ser identificado.
Delegado Leandro Leite, da Deccp; delegado-geral Cezar Vieira; delegado da PF, João Paulo Bastos.
Lucas Brito/Polícia Civil
Fases anteriores da Operação Harpia
A primeira fase da operação iniciou em agosto de 2024, e resultou na prisão de 87 pessoas, sendo 81 apenas no Amapá. Durante as ações, os policiais buscaram um foragido no Hospital de Emergência de Macapá.
A segunda edição aconteceu em novembro do mesmo ano, com 144 prisões ao total, sendo 136 somente no Amapá. Na operação, um homem foi condenado por matar a ex-cunhada e depois forjar a própria morte.
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O delegado da Polícia Federal, João Paulo Bastos, explicou que a ação integrada é de grande relevância principalmente para a desarticulação de organizações criminosas no estado, que estimulam homicídios e o tráfico de drogas.
"A integração das polícias é fundamental para o êxito. A Polícia Federal e a Polícia Civil já têm trabalhado há algum tempo de forma integrada, com troca de informações e também união no momento da execução das medidas. A operação 'Harpia III' é mais uma ação muito exitosa em que, cada delegacia com seus policiais estiveram dedicados para realizar essas prisões", contou.
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